Chega dezembro, e com ele as luzes, os brindes, as festas e as retrospectivas. Mas junto com o clima festivo, também vem um sentimento silencioso que muita gente prefere esconder: a sensação de que o ano passou rápido demais e que talvez, mais uma vez, algumas metas não foram alcançadas.
A cobrança por “fechar o ano com chave de ouro” pode ser um gatilho poderoso. E não é só psicológico: o corpo sente. O estresse aumenta, o sono piora, o apetite muda. A mente entra em modo de comparação com o outro, com o que poderíamos ter sido, ou com o que prometemos ser em janeiro.
A pressão invisível das metas
A cultura do desempenho criou um ciclo quase automático: no início do ano, fazemos listas de metas; no fim, avaliamos o que deu errado.
Mas será que esse é mesmo o melhor caminho?
Psicólogos alertam que a autocrítica excessiva é um dos principais fatores de ansiedade e esgotamento emocional. Quando o foco está apenas no que faltou, deixamos de reconhecer o quanto evoluímos mesmo nas pequenas conquistas.
E essa sensação de “fracasso invisível” pesa. Um levantamento da Fiocruz mostrou que, entre novembro e janeiro, há um aumento de até 25% nas queixas de ansiedade e insônia, especialmente entre adultos que se sentem sobrecarregados pelo fechamento do ano.
Quando o cansaço emocional toma conta
O fim do ano não é apenas um fechamento de ciclo é também uma soma de cansaços.
Trabalhar, cuidar da casa, lidar com responsabilidades e ainda tentar corresponder às expectativas sociais de “ser feliz” pode gerar o que os especialistas chamam de fadiga emocional.
Os sintomas costumam aparecer disfarçados:
- Irritabilidade constante;
- Falta de prazer em atividades que antes eram agradáveis;
- Dificuldade de concentração;
- Alterações no sono;
- Cansaço que não melhora, mesmo após o descanso.
A psicóloga norte-americana Sherrie Campbell explica que esse tipo de exaustão vem da tentativa constante de “manter o controle” mesmo quando a mente já está pedindo pausa.
O poder da autocompaixão
Em vez de olhar para o que não deu certo, que tal reconhecer o quanto você enfrentou? Praticar autocompaixão não é ser condescendente é entender que falhar faz parte do processo humano. Aceitar que não dá pra “dar conta de tudo” pode ser libertador. E mais: ajuda a reduzir níveis de cortisol (hormônio do estresse), melhora o sono e fortalece o sistema imunológico.
Dicas práticas para esse momento:
- Escreva o que você conquistou, mesmo que pareça pequeno;
- Redefina metas com base na sua realidade atual;
- Reserve momentos de silêncio e descanso;
- Converse com alguém de confiança ou procure um psicólogo;
- E lembre-se: descansar também é produzir.
Na Drogaria São Carlos, entendemos que saúde vai muito além do corpo ela começa na mente. Por isso, acreditamos que o autocuidado também passa por reconhecer seus limites, respeitar seus ritmos e buscar ajuda quando necessário. Aqui, você encontra produtos, suplementos e orientações que apoiam o equilíbrio físico e mental, porque acreditamos que cuidar de si é o primeiro passo para começar um novo ano mais leve, saudável e confiante.


