Estamos enfrentando um surto de influenza (gripe) neste inverno, impulsionado especialmente pela cepa Influenza A H3N2. Segundo o boletim InfoGripe da Fiocruz, houve um aumento expressivo nas hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 15 estados e no Distrito Federal. Estima-se que cerca de 36 % da população-alvo no país tenha se vacinado, bem abaixo da meta mínima de 90 %.
O que é a H3N2?
A H3N2 é um subtipo do vírus Influenza A, identificado pela primeira vez em 1968 em Hong Kong. É considerada altamente transmissível e responsável por grandes surtos sazonais. Devido à rápida mutação, ela faz parte das composições anuais das vacinas influenza.
Sintomas e duração
Os sintomas costumam surgir em 3 a 5 dias após o contágio e incluem:
- Febre alta e de início súbito;
- Tosse, dor de garganta, congestionamento nasal;
- Dor de cabeça, dores no corpo e calafrios;
- Cansaço intenso, vômitos e diarreia (mais comum em crianças).
A recuperação da febre leva de 3 a 5 dias, mas tosse e fadiga podem persistir por cerca de uma semana.
Quem está mais em risco?
Grupos que devem redobrar a atenção:
- Crianças menores de 5 anos;
- Pessoas acima de 60 anos;
- Gestantes e puérperas;
- Portadores de doenças crônicas (como diabetes e hipertensão);
- Imunossuprimidos.
Nesses casos, a gripe pode levar a complicações graves, como pneumonia, piora de doenças de base ou mesmo óbito.
A importância da vacina
A campanha nacional de vacinação contra influenza iniciou em 7 de abril de 2025, com vacina trivalente incluindo a cepa H3N2. Mesmo com cobertura abaixo do desejado, a vacina reduz em até 35 % o risco de hospitalização e 58 % em grupos com comorbidades.
Cuidados para se proteger
- Vacine-se e incentive pessoas ao seu redor;
- Use máscara em locais fechados e com aglomeração;
- Higienize as mãos frequentemente;
- Evite contato próximo com pessoas doentes;
- Procure atendimento médico ao surgirem sintomas intensos ou agravamento.
O que fazer se apresentar sintomas?
- Fique em repouso e beba bastante líquido;
- Os sintomas leves podem ser tratados com analgésicos e antitérmicos;
- Em casos de febre persistente, dificuldade para respirar ou dor no peito, procure assistência imediata;
- Pacientes de risco podem necessitar de antivirais, conforme orientação médica.
Resumo
A cepa H3N2 de influenza está em alta neste inverno, com aumento de casos e internações. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. Em caso de sintomas, busque ajuda médica.
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