O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica crônica, que costuma surgir na infância e pode persistir até a vida adulta. Seus principais sintomas envolvem:
- Desatenção: dificuldade em manter o foco, esquecer tarefas e se distrair facilmente.
- Hiperatividade: agitação excessiva, fala em excesso, dificuldade em ficar parado.
- Impulsividade: interrupções constantes, tomada de decisões sem pensar nas consequências.
Engana-se quem pensa que o TDAH é apenas “falta de disciplina” ou “birra”. Trata-se de uma condição real, que afeta o desempenho escolar, profissional e a qualidade de vida das pessoas diagnosticadas.
Por que o TDAH está ganhando tanta atenção?
Nos últimos anos, o número de diagnósticos aumentou e isso não significa que mais pessoas desenvolveram o transtorno, mas sim que a consciência sobre o tema cresceu.
Plataformas como TikTok e Instagram, além de podcasts e influenciadores da área da saúde, vêm popularizando conversas sobre saúde mental e TDAH. Isso ajudou a reduzir o preconceito e incentivou muitas pessoas a buscarem diagnósticos e tratamento.
TDAH em adultos existe? Sim, e é subdiagnosticado.
Por muito tempo, o TDAH foi tratado como um problema apenas de crianças. No entanto, sabemos hoje que ele pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.
Adultos com TDAH podem ter dificuldade em manter rotinas, cumprir prazos, controlar impulsos ou organizar tarefas. O que afeta relacionamentos, produtividade e autoestima.
Como é feito o diagnóstico?
Não existe um exame laboratorial para diagnosticar o TDAH. O diagnóstico é clínico e feito por especialistas, como psiquiatras e neurologistas, com base em critérios do DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais).
É fundamental que o diagnóstico seja criterioso, pois muitos dos sintomas do TDAH se confundem com outras condições, como ansiedade, depressão ou até o uso excessivo de telas.
TDAH tem tratamento?
Sim! O tratamento é individualizado e pode envolver:
- Psicoterapia (especialmente a terapia cognitivo-comportamental);
- Medicamentos (como estimulantes do sistema nervoso central, sempre com prescrição médica);
- Mudanças de estilo de vida (sono, alimentação, exercícios);
- Organização de rotinas e uso de ferramentas visuais.
Com acompanhamento adequado, é possível levar uma vida plena e funcional.
Conclusão
No último dia 13 de julho, foi celebrado o Dia Mundial do TDAH. Uma data importante para ampliar a conscientização sobre esse transtorno que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Que tal aproveitar o momento para exercitar o olhar empático com quem convive com o TDAH? Ou, quem sabe, identificar sinais que também possam estar presentes em você?
Lembre-se: cuidar da mente é parte essencial do cuidado com a saúde.
E quando o assunto é cuidado, a Drogaria São Carlos está ao seu lado com informação de qualidade, acolhimento e compromisso com o seu bem-estar.