A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e autoimune que afeta o cérebro e a medula espinhal, ou seja, o sistema nervoso central. Isso significa que o próprio sistema imunológico da pessoa ataca a bainha protetora dos neurônios (a chamada mielina), causando falhas na comunicação entre o cérebro e o resto do corpo.
Apesar de não ter cura, a esclerose múltipla pode ser tratada e controlada com o acompanhamento médico adequado. E entender como ela age é o primeiro passo para combater o preconceito, o medo e o atraso no diagnóstico.
Como a esclerose múltipla afeta o corpo?
Cada pessoa pode manifestar a esclerose múltipla de forma diferente, mas alguns sintomas são bastante comuns. Eles podem surgir em surtos, ou seja, períodos em que os sinais aparecem com mais intensidade e depois desaparecem ou melhoram e variar com o tempo.
Entre os principais sintomas estão:
- Fadiga extrema: um cansaço fora do comum, mesmo com pouco esforço;
- Dificuldade para andar ou se equilibrar: muitas vezes confundido com labirintite;
- Fraqueza muscular: em um ou mais membros;
- Alterações na visão: visão dupla ou embaçada, geralmente em um dos olhos;
- Dormência ou formigamento: principalmente nos braços e pernas;
- Problemas cognitivos: como dificuldade de concentração e esquecimentos.
Esses sinais aparecem porque a “fiação” do nosso sistema nervoso está danificada. Imagine um fio de internet sem a capa protetora: o sinal até pode passar, mas com falhas e, com o tempo, para completamente.
Quem pode ter esclerose múltipla?
A esclerose múltipla afeta mais mulheres do que homens, geralmente entre os 20 e 40 anos de idade. A causa ainda não é totalmente conhecida, mas acredita-se que fatores genéticos, ambientais e virais possam estar envolvidos.
Importante: não é uma doença contagiosa e o diagnóstico precoce faz toda a diferença na qualidade de vida da pessoa.
Esclerose múltipla tem cura?
Ainda não. Mas há tratamentos eficazes que ajudam a reduzir a frequência e a intensidade dos surtos, controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. Esses tratamentos podem incluir medicamentos imunomoduladores, corticoides e fisioterapia.
O acompanhamento com neurologista é essencial, assim como apoio psicológico e social. Manter um estilo de vida saudável, com boa alimentação, sono regular e controle do estresse, também ajuda muito.
O poder da empatia e da informação
Muitas pessoas com esclerose múltipla convivem com o diagnóstico em silêncio, por medo de julgamentos ou por falta de informação. Isso precisa mudar. Ao falarmos sobre a doença com clareza e empatia, ajudamos a promover mais acolhimento e respeito.
Se você notou algum desses sintomas ou conhece alguém que esteja passando por isso, procure orientação médica. O diagnóstico precoce é o maior aliado do tratamento.
Conte com a Drogaria São Carlos para cuidar da sua saúde com informação, empatia e compromisso. Estamos sempre prontos para te ajudar nessa jornada com responsabilidade e acolhimento.